Sempre a espera de alguém, esse que o possa empurrar não por grosseria, mas com o gosto de sutileza e jovialidade.
Ali permanece ele, a espera de um companheiro sorridente que sem saber, tomará sua primeira ou outra queda.
Faça um tempo bom e ele fará companhia a pequenos corações ardentes se não, só lhes resta o vento frio e o tempo pesaroso como amigo.
O chão a sua volta já está fundo de tantos e tantos saltos e voos perdidos.
Não lhes resta mais nada se não as flores de um pequeno jardim esquecido na memória dos homens e o sangue de seus pequeninos preso em algum lugar.
Que triste, pensou um garoto ao passar e vê-lo ali sozinho.
Passasse um dia após o outro e ainda não á sinal de vida naquela cena que já se tornara melancólica.
Não existe razão para a solidão permanecer no que deveria existir vida e alegria.
Tudo está escuro.
Mais dias se passam até que, por um momento onde já se havia plantado o desprezo a sua beleza, encontra-se um motivo para continuar. Algo novo, um recomeço talvez.
Ha um feixe de luz que invade e o faz viver novamente, esta luz que o verão trouxe com tanta ferocidade e seu toque de harmonia. O qual queimou como nunca no coração de uma criança esta que, em sua primeira oportunidade correu de braços abertos como nunca havia feito. Correu com a esperança nas mãos, um sorriso no rosto e gritos a toda parte.
" O verão chegou. Eu ganhei o primeiro passeio no balanço. "
Autoria própria, Anne Leão.
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